A energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico) sendo a célula fotovoltaica, um dispositivo fabricado com material semicondutor, a unidade fundamental desse processo de conversão.
Este tipo de energia é usada para alimentar inúmeros aplicativos e aparelhos autônomos, para abastecer refúgios ou moradias isoladas da rede elétrica e para produzir eletricidade a grande escala através de redes de distribuição. Devido à crescente demanda de energias renováveis, a fabricação de células solares e instalações fotovoltaicas tem avançado consideravelmente nos últimos anos. Entre os anos 2001 e 2015 produziu-se um crescimento exponencial da produção de energia fotovoltaica, dobrando-se aproximadamente a cada dois anos. A potência total fotovoltaica instalada no mundo (conectada à rede) ascendia a 16 GWp em 2008, 40 GWp em 2010, 100 GWp em 2012 e 140 GWp em 2013. No final de 2014, tinham-se instalado em todo mundo cerca de 180 GWp de potência fotovoltaica.
Graças a este crescimento, e a constante sofisticação e a economia de escala, o custo da energia solar fotovoltaica baixou gradualmente desde o inicio do seu desenvolvimento, aumentando a eficiência, e conseguindo que o seu custo médio de geração elétrica seja já competitivo com as fontes de energia convencionais num crescente número de regiões geográficas, atingindo a paridade de rede. A energia solar fotovoltaica converteu-se na terceira fonte de energia renovável mais importante em termos de capacidade instalada a nível global, após as hidroelétricas e eólicas.
Você poderá economizar praticamente 100% da sua conta de energia, porém, ainda ficará sujeito à cobrança da tarifa mínima de energia. Essa tarifa é cobrada pelas concessionárias para manter seu padrão de energia ligado na sua casa, algo semelhante ao cobrado pelas companhias telefônicas para as linhas fixas. É cobrada de acordo com seu tipo de conexão, monofásico, bifásico ou trifásico, e o valor em reais é equivalente a 30 kWh, 50 kWh ou 100 kWh, respectivamente.
O retorno do investimento médio atualmente é de 6 anos, considerando um reajuste anual da tarifa de energia. Esse período pode até ser menor devido a crescente escassez de chuvas do país, o que faz com que sejam acionadas as usinas termoelétricas, elevando o preço das tarifas.
Sim! O módulos de qualidade são fabricados com vidro temperado ou acrílico para proteger as células fotovoltaicas que ficam abaixo. Podem perfeitamente resistir até a chuva de granizo.
A noite não há produção de energia fotovoltaica, uma fez que sua fonte, o Sol, não está presente. Entretanto, como é um sistema conectado à rede elétrica convencional, você passará a consumir a energia fornecida por sua concessionária normalmente, de forma automática, sem ter que acionar nenhum dispositivo. Durante o dia, quando houver a produção de energia fotovoltaica, também de forma automática, você passará a consumir primeiramente a energia produzida pelos módulos. Quando a produção for superior ao consumo, esse excesso é injetado na rede da concessionária, fazendo com que o medidor trabalhe no sentido inverso. No final do mês, a diferença entre o injetado na rede e o consumido da rede gerará sua conta de energia.
Quando acontecer isso você entrará no chamado Sistema de Compensação. Dessa forma, o que for produzido além do consumo ficará disponível, em um sistema de créditos, que podem ser utilizados em até 60 meses. Assim, se em um mês você produziu mais que consumiu, mas no mês seguinte consumiu mais que produziu, você usará os créditos obtidos para abater na conta de energia.